Ouça ou baixe as músicas da banda:
http://palcomp3.com/bandasemiaridos/
## LETRAS CIFRADAS ##
A Crítica
(Bruno Silva)
Tom: A
Intro: (A
A4 E A A4 E A4 A)
(A A4 E A A4 E A4 A)
Às
vezes, um retrato do real;
O
sobressalto da inveja;
(D
E A A4)
O
disfarce da ignorância;
A
face da sabedoria;
(D
E C#m7 F#m D E A A4)
Uma
simples brincadeira;
A
expressão do mal-humor;
Um
estado de espírito;
Uma
revolta contra o estado.
(A A4 E A A4 E A4 A)
A
vontade de construir;
O
poder de destruir;
(D
E A A4)
Uma
escada para a subida;
Escorregadeira
como descida;
(D
E C#m7 D#m7 D E A A4)
A
busca pelo objetivo;
Desistência
perante o obstáculo;
E
a crítica é apenas
Um
instrumento.
(D
E A A4)
E
os condutores são quem a ditam,
E
os conduzidos, quem a entendem.
Uma
saída
(Bruno
Silva)
Tom: C
Intro: (C Dm)
(C Dm)
Num vazio da vida pode tudo estar claro
E ao mesmo tempo como vidros no olhar.
Na madrugada as certezas se dissolvem
E o frio da noite insiste em embaçar o meu ver.
(C Dm)
A taça se quebra e o vinho se mistura ao sangue.
Abro a janela e a chuva se confunde com as lágrimas.
Arrebento a vidraça e os estilhaços que se espalham.
Brilham como a lua sobre a minha escuridão.
REFRÃO: (F G C)
Rasguem as cortinas – essa é a vida!
Abaixem as armas – não há mais luta!
Exaltem seus espíritos – não há mais corpos!
E tirem do peito o punhal – não há mais amor!
(C Dm)
Só há desespero quando tudo está perdido.
Só há devaneios quando o peito está ferido.
Só há uma saída, foge depressa.
Que pelo túnel passa para sempre e para nada!
REFRÃO
Vindo
do Mato
(Bruno Silva)
Tom: G
Intro: (G B D C B C B C B G B C D)
(DG)
Vindo do mato; do cachimbo e a fumaça que subia
E as nuvens se enchendo até que a água descia.
Para molhar a terra num riacho que escorria.
E desaguando de um lago para o pote que se erguia
Sobre as cabeças e contra a sede se bebia.
REFRÃO: D(AG)
Pobre do homem que se esconde na guerra
E da terra venera só o que se expande.
Pobre de todos que se dizem espertos
E libertos se aprisionam ao que os tange.
Pobre dos tolos que se dizem sensatos
Mas de fato só enxergam os escombros.
(DG)
Vindo do mato; da cachaça e o aroma que sentia
Nas rodas de samba e do forró que sacudia
A poeira na noite até quando o sol nascia.
Sobre as caatingas, o trabalho e a cantoria
E o suor nos braços para a batalha do dia a dia.
REFRÃO
A visão
(Bruno
Silva)
Tom: A
Intro: (A C#m D E A)
(A
C#m D E A)
Sempre
me chamam de louco, só por que canto assim,
Sei
que sou ainda muito moço, pra entender o que quero de mim.
Mas
as sombras do teu olhar me revelam os teus segredos
(A)
E
o teu sorriso sem graça faz de ti o meu brinquedo.
(B
A E)
Como
é bom cantar com a alma, para aliviar as tuas tristezas
E
exaltar as tuas virtudes, só para criar a tua beleza
(A
C#m D E A)
Não
sei de onde vêm estes surtos, mas prefiro ficar assim
Cantando
como um louco e sem saber do que há em mim
Se
tu não me conheces, condene a tua consciência
(A)
Se
hoje não te nego um abraço, amanhã esqueça
a minha aparência
(B
A E)
Como
é bom cantar com a alma, para aliviar as tuas tristezas
E
exaltar as tuas virtudes, só para criar tua beleza
(A
C#m D E A)
Almas
(Bruno Silva)
Tom: G
Intro: (E7
A7)
(E7 A7)
Onde estará
meu coração, sedento e amargo que atrás ficou?
Onde estará
meu corpo então e o silêncio que ele adotou?
D
Mas onde está
o caminho?
Bm
Cadê a flor e
o espinho?
C/E
Por que eu
ando sozinho?
(C D7 G)
Algo
resplandece, mas nada eu consigo ver
Algo escurece
e não consigo entender
Coisas não se
esquecem, mas nada veio me dizer
C
D7
Que só existe
um caminho, dividido em vias inúmeras.
(E7 A7)
Onde estará o
mal de mim, que não vejo em nenhum lugar?
Nem o bem e
nem as coisas ruins, que aqui podem apenas sussurrar?
D
Porque estás
aqui, menino?
Bm
Tão grande é
o desatino!
C/E
Cadê o meu
destino?
(C D7 G)
A bondade
anda ao lado do mal livres para escolher
As luzes
estão chegando e um sono vem me adormecer
Será que
estou sonhando ou brincando de perecer?
Acordo
assustado e nem de tudo devo me esquecer
D
Das almas
que eu vi;
Bm
Do bem que
pressenti
C/E
De um livro q ue eu li
(C D7 G)
Algo
resplandece, mas nada eu consigo ver
Algo escurece
e não consigo entender
Coisas não se
esquecem, mas nada veio me dizer
Que só existe
um caminho, dividido em vias inúmeras.
(E7 A7)
VOCALIZAÇÃO:
Lá, lá, lá, lá...
D
VOCALIZAÇÃO:
Lá, lá, lá, lá...
Bm
VOCALIZAÇÃO:
Lá, lá, lá, lá...
C/E
VOCALIZAÇÃO:
Lá, lá, lá, lá...
(C D7 G)
Algo
resplandece, mas nada eu consigo ver
Algo escurece
e não consigo entender
Coisas não se
esquecem, mase nada veio me dizer
Só existe um
caminho, dividido em vias inúmeras.
Com
um olho cego
(Bruno
Silva)
TOM: G
INTRO: (G D)
( G D)
Com um olho cego, você não me falouQue enquanto chovia você também errou.
( A D)
E que algum dia, talvez você falasse.O que refletia a minha verdadeira face.
( G D)
Contando estava que eu a esperasse.E que minhas verdades eram apenas um disfarce.
( A D)
E que sentia, mas não podia falar.E quando quis, eu não conseguia escutar.
( G D)
Ainda triste você não me acordava.E se eu caísse aí você andava.
(A D)
Quando eu morria você ressuscitava.E quando eu via você já não enxergava.
(G D)
Como nas páginas de um livro que eu li.Cobrindo as mágoas com as lágrimas a cair.
Roendo as unhas por falta de opção.
(A D)
Perdido em círculos no meio de um furacão.
Estado Agonia
(Bruno Silva)
Tom: Am
Intro: (Am Dm
Am E Am)
(Am Dm Am E
Am)
Foram
três parcelas atrasadas e a demissão que eu já sabia;
Sem
dinheiro para os impostos e para as mulheres que eu comia;
Ligo
o radio – é só axé-music e há proibições para o meu som;
Mandam
leis para me controlar e fazer com que eu ache que tudo está bom;
Cuspo
fora o meu dente podre e como pimenta que antes ardia;
Só
bato uma para aliviar o desespero ou para curtir minha nostalgia.
(Am
E)
Estado
Agonia, Estado Agonia.
(Am Dm Am E
Am)
Vejo
os exemplos de Cuba, de Canudos, dos Quilombos e da Anarquia;
E
o cuidado que devemos ter com os soldados, interpol , FBI e com a CIA
Estou
sem lazer, sem trabalho e sem cultura – é o mesmo tom.
E
à noite minhas insônias só desenham uns diabos de batom
Esqueci
da fé em Deus, do amor e de quanto eu devia
E
os jornais, TVs e rádios sorriam a minha morte em autofagia.
(Am
E)
Estado
Agonia, Estado Agonia.
Sexto Sentido
(Bruno Silva)
Tom:
C
Intro:
(C G Dm F)
(C G Dm F)
Sei
que já está próximo, mas não quando virá
E
que tanto faz, começar ou acabar
Sei
que tudo é novo, mas não para a multidão
E
que todos choram, mas não pela mesma razão
Sei
que já não ligam para o lado bom da religião
E
também se desligam, seja uma ciência ou não
Todos
ficam mudos, mas não querem só falar
E
sobre suas criações, o resultado aí está!
(F C Am F G)
Não
vivemos em paz e só andamos para trás
Todo
mundo é o capataz de um mesmo sonho que se desfaz
(C G Dm F)
Sempre
eles reclamam, não se contentam com o que são
Sobressaindo
certos vermes que nem amam o próprio irmão
Nada
mais é feito à mão ou feito à boa vontade
O
pai pode não ser mestre nem mesmo a paternidade
Ainda
há autoridades – encarregados de ninguém
Eleva-se
a falsidade e oculta-se o bem
Muitos
são infelizes, quase não há felicidade
Pode
morrer logo o mundo e com ele essa maldade
(F C Am F G)
Caem os muros que nos separam de um só ladrão
E
as leis que nunca param o roubo ou o invasão
Fogem
os fugitivos, para outra prisão
E
atingem os atingidos é só mais uma execução
(C G Dm F)
Quem
irá provar que o mundo não caminha para o suicídio
Ou
quem ira prever a solução em um sexto sentido.